A Basílica Santuário de Nossa Senhora de Nazaré, em Belém (PA), foi reconhecida como patrimônio cultural material e imaterial do Estado. O reconhecimento veio com a aprovação do projeto de lei nº 58/2024, de autoria da deputada Diana Belo (MDB), pela Assembleia Legislativa do Pará (Alepa) no dia 18 de fevereiro. A lei foi sancionada pelo governador Helder Barbalho na terça-feira (25).
“A visita ao Santuário de Nossa Senhora de Nazaré é fundamental para entender a história, a cultura e a fé do povo paraense. Fé essa que movimenta um dos maiores eventos religiosos de todo o mundo: o Círio de Nossa Senhora de Nazaré”, disse a deputada Diana Belo.
Para a aprovação da lei, a deputada defendeu a importância da basílica alegando que durante todo o ano recebe milhões de turistas e fiéis que se encantam com os vitrais, as obras de artes sacras e o órgão que compõe o mobiliário da Igreja.
A basílica foi reconhecida patrimônio cultural material por causa da sua arquitetura, altares, vitrais e imagens sacras e patrimônio imaterial porque está profundamente ligada ao Círio de Nazaré que é uma manifestação religiosa em honra a Nossa Senhora de Nazaré, padroeira do Pará, que reúne anualmente, no segundo domingo de outubro, cerca de 2 milhões de pessoas.
A construção da Basílica Nossa Senhora de Nazaré começou em 1909 e no dia 19 de julho de 1923 recebeu o título de basílica menor. Segundo o seu site, é a terceira no Brasil e a primeira do norte do Brasil.
Foi reconhecida como basílica “tendo em vista a magnitude da expressão da fé e devoção do povo paraense por Nossa Senhora de Nazaré, e sendo a casa da Rainha da Amazônia, um lugar de acolhimento e importante significado diante o papel da Igreja Católica no Brasil”, diz o site.
Mais de cem anos depois, continua o site, a basílica ainda é “um dos ícones mais significativos que representa a relação de intimidade do povo paraense com a Virgem de Nazaré. Todos os anos, a Igreja recebe milhões de fiéis, vindos do mundo inteiro, que buscam conhecer e aproximar-se da padroeira”.