Centro de formação do Celam oferece curso virtual sobre finanças e espiritualidade à luz da Doutrina Social da Igreja

A Comissão Episcopal para a Cultura e a Educação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) é parceira na oferta do curso “Educação financeira para a vida: um caminho para o desenvolvimento humano integral”. Iniciada na última segunda-feira, 2 de junho, a formação ainda recebe inscrições e tem a proposta de integrar espiritualidade, economia e compromisso social à luz da Doutrina Social da Igreja.

O curso é oferecido pelo Centro de Formação do Conselho Episcopal Latino-Americano e Caribenho (Cebitepal – Celam), em parceria com a Associação Nacional de Educação Católica (Anec), o projeto Educação Financeira para a Vida e a Comissão para a CNBB.

O curso tem como objetivo provocar uma reflexão crítica sobre a forma como lidamos com o dinheiro, propondo uma nova cultura econômica, baseada no cuidado, na justiça e na solidariedade.

Iniciado no dia 2 de junho, seguirá até 14 de julho, com aulas virtuais via plataforma Zoom às segundas-feiras, das 20h às 21h30 (horário de Brasília), por meio de aulas síncronas. O conteúdo também estará disponível para revisão na plataforma Moodle, e os participantes receberão certificado ao final dos 7 módulos.

O bispo eleito de Luziânia (GO), dom Agamenilton Damascena, membro da Comissão Episcopal para a Cultura e a Educação da CNBB, explica que o curso oferece um olhar transformador sobre o papel do dinheiro: “Com as aulas, os participantes poderão descobrir uma via que os conduz a um horizonte mais amplo de vida. Veja só o título: ‘Educação Financeira para a Vida’ — aqui já está indicado: é o financeiro a serviço da vida, e não a vida submetida ao financeiro. Sem esse processo formativo, corremos o risco de idolatrar o dinheiro”, destacou.

O curso é voltado a professores, coordenadores pedagógicos, diretores e agentes pastorais de escolas, dioceses, paróquias e comunidades religiosas, além de juventudes, religiosos(as), catequistas, lideranças e animadores sociais, membros da Cáritas, acadêmicos, ativistas e qualquer pessoa de boa vontade interessada em educação financeira com sentido ético e humano.


Com informações de CNBB Sul 2