Primeira mártir brasileira
A primeira mártir brasileira nasceu em 11 de abril de 1919, no município de Imaruí, Estado de Santa Catarina. Seus pais eram simples agricultores, e ela possuía mais oito irmãos. Albertina recebeu sua Primeira Comunhão no dia 16 de agosto de 1928.
Desde cedo, despontava na vida de oração, no amor à família e ao próximo. Unia-se ao Crucificado por meio de penitências. Jovem, centrada no mistério da Eucaristia, ela tinha uma vida sacramental, penitencial e de oração.
Albertina cuidava do rebanho de seu pai, que lhe deu a seguinte ordem: ela devia procurar um boi que se extraviou. No caminho, encontrou um homem de apelido ‘Maneco Palhoça’, que trabalhava para a família. Ela perguntou a ele se sabia onde estaria o boi perdido. Ele indicou um lugar distante e a surpreendeu lá, tentando estuprá-la, porém, não teve êxito.
A jovem resistiu, pois não queria pecar. Por não conseguir nada, ele a pegou pelo cabelo, jogou-a ao chão e cortou seu pescoço, matando-a imediatamente.
Maneco acusou outra pessoa, que foi presa imediatamente. Ele fingia que velava a menina e, ao se aproximar do corpo, o corte vertia sangue. Ele fugiu, mas foi preso e confessou o crime. Maneco deixou claro que ela não cedeu porque não queria pecar. Tudo isso aconteceu em 15 de junho de 1931. Por causa da castidade, Albertina não cedeu.
Em 1952, na mesma capela onde Albertina recebeu a Primeira Comunhão, reuniu-se o Tribunal Eclesiástico da arquidiocese de Florianópolis para dar início ao processo de sua beatificação. Devido a várias circunstâncias, de 1959 em diante, o processo de Albertina foi interrompido, sendo retomado no ano de 2000.
Em uma solene celebração, no dia 20 de outubro de 2007, na Catedral Diocesana de Tubarão, o Cardeal Saraiva presidiu a beatificação de Albertina Berkenbrock.
A minha oração
“Deus, Pai de todos nós! Vós nos destes vosso Filho Jesus, que derramou seu sangue na cruz por amor a cada um de nós. Vossa serva Albertina foi declarada bem-aventurada pela Igreja, porque, ainda jovem, também derramou seu sangue para ser fiel à vossa vontade e defender a vida em plenitude. Concedei-nos que, por seu testemunho, nos tornemos fortes na fé, no amor e na esperança, vivamos fielmente os compromissos do nosso Batismo, façamos da Eucaristia a fonte e o cume da nossa vida cristã, busquemos continuamente o perdão através da Confissão, sejamos plenos do Espírito Santo, vivenciando a Crisma, e cultivemos os valores do Evangelho. Por intercessão de Albertina, alcançai-nos a graça que neste momento imploramos de vós (expressar a graça que se deseja). Nós vo-lo pedimos por Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.”
Bem-aventurada Albertina Berkenbrock, rogai por nós!
Fontes:
- Santoral Carmelita – carmelitas.org.br
- Pesquisa e Redação: Leonardo Girotto