A Renovação Carismática Católica, de 2, a 4 de novembro, organiza oficinas e encontros em várias basílicas da capital e na Sala Paulo VI, no Vaticano: prevista a participação especial do Papa Francisco. Pino Scafuro, mediador da Charis, organismo de serviço da Santa Sé: “Deus sempre chama, nós é que muitas vezes deixamos de atender ao Seu convite”. Para encerrar o evento, um concerto de jovens pela paz.
Três basílicas de Roma e depois a Sala Paulo VI no Vaticano: a partir deste 2 de novembro, até este sábado, 4, estão sediando o evento intitulado Chamados, transformados e enviados, organizado pelo Charis, o serviço internacional da Santa Sé para a Renovação Carismática Católica. Nesta quinta-feira, em Sant’Andrea della Valle, Santa Maria Sopra Minerva e Sant’Ignazio di Loyola, participantes de todo o mundo estiveram reunidos para refletir sobre várias questões no centro dos assuntos atuais da Igreja, como a verdadeira essência da comunidade e o diálogo ecumênico e inter-religioso.
O Papa, convidado especial
Nesta sexta-feira e sábado, as atividades serão transferidas para a Sala Paulo VI, com importantes palestrantes que abordarão alguns aspectos da vida da Igreja: desde a importância da renovação até a sinodalidade, o serviço aos pobres e a unidade cristã. A participação especial do Papa Francisco é esperada para a tarde de sábado. Para encerrar o evento, haverá um concerto de jovens pela paz.
Transformar os corações
“Escolhemos o título Chamados, transformados e enviados porque temos certeza de que Deus chama: o problema é que, muitas vezes, não damos atenção a esse chamado”, explica Pino Scafuro, moderador de Charis, segundo o qual “quanto mais as pessoas forem capazes de prestar atenção à voz de Deus, mais o Evangelho poderá ser conhecido. E o mundo mudará”. Mas para transformar os outros, devemos primeiro transformar a nós mesmos, acrescenta: “é por isso que pedimos ao Papa de continuar a sermos enviados ao mundo, como o próprio Evangelho nos lembra”.
Dez anos fundamentais
O moderador de Charis também explica que os próximos dez anos serão cruciais para mudar o destino do planeta e da humanidade. “Todos nós sabemos”, diz ele, “que as notícias trágicas que lemos nos jornais ou vemos na TV hoje não são as que gostaríamos de ouvir. Se em 2033 queremos ouvir sobre fraternidade e paz, devemos então trabalhar desde agora “. Como fazer isso? A maneira, diz Scafuro, é “acima de tudo, pedir ajuda ao Espírito Santo. É ele quem faz as diferenças”.
Por: Federico Piana
Informações: Vatican News
