Dos 21 cardeais que o papa Francisco criará no sábado, cinco são italianos

Cinco italianos foram escolhidos pelo papa Francisco para se tornarem cardeais no consistório do sábado (7), dos quais quatro têm menos de 80 anos e, portanto, têm direito de voto para eleger um novo papa em um eventual conclave.

No total, 21 cardeais serão criados no consistório.

O arcebispo metropolitano de Turim, dom Roberto Repole, editor da série A Teologia do Papa Francisco, é um teólogo e ex-presidente da Associação Teológica Italiana, formado na Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma.

Ele tem 57 anos e participou das duas sessões plenárias do Sínodo da Sinodalidade que aconteceram no Vaticano em 2023 e 2024. Dom Repole também participou nos fóruns teológico-pastorais de 2024, organizados pelo Sínodo dos Bispos, para aprofundar o estudo e a reflexão sobre a ação missionária da Igreja.

O vigário-geral da diocese de Roma, dom Baldassare Reina, é o mais jovem dos bispos italianos que será criado cardeal no sábado. Em 2024, Reina, de 54 anos, foi nomeado pelo papa Francisco vigário-geral da diocese de Roma, arcipreste da Basílica de São João de Latrão, bispo titular de Acque de Mauritânia, administrador apostólico de Ostia e grão-chanceler da Pontifícia Universidade Lateranense

O padre Fabio Baggio, CS, é o único dos cinco cardeais italianos eleitos que pertence a uma congregação religiosa. Ele será nomeado arcebispo titular de Arusi. Baggio, sacerdote dos Missionários de São Carlos (também conhecidos como Scalabrinianos), trabalha desde 2017 no Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral da Santa Sé.

Com a nomeação do cardeal jesuíta canadense Michael Czerny como prefeito do dicastério em 2022, Baggio foi promovido a subsecretário do dicastério. Entre 2017 e 2022, Baggio chefiou a seção de Migrantes e Refugiados do dicastério.

O arcebispo metropolitano de Nápoles, dom Domenico Battaglia, conhecido pelo seu amor aos pobres, dirigiu um centro de reabilitação para pessoas com dependências em Catanzaro, Calábria, durante mais de 20 anos do seu ministério sacerdotal.

Nomeado arcebispo de Nápoles pelo papa Francisco em 2022, Battaglia, conhecido como “Don Mimmo”, já havia servido como bispo de Cerreto Sannita-Telese-Sant’Agata de’ Goti, na região sudoeste da Itália, Campânia, entre 2016 e 2020.

Aos 99 anos, dom Angelo Acerbi se tornará o membro mais velho do Colégio Cardinalício no próximo consistório.

Tendo servido como bispo na Igreja durante 50 anos, Acerbi também tem 40 anos de experiência no corpo diplomático da Santa Sé. Entre 1974 e 2001 foi núncio na Nova Zelândia, Colômbia, Hungria, Moldávia e Holanda.

De 2001 a 2015, Acerbi foi bispo da Soberana Ordem Militar de Malta. Como ele tem mais de 80 anos, não terá direito a voto no próximo conclave papal.

Depois do consistório de sábado, haverá um total de 253 membros no Colégio Cardinalício.


Informações Kristina Millare da ACI Digital