Incêndios florestais batem recordes na Venezuela

A Venezuela enfrenta uma onda sem precedentes de incêndios florestais, exacerbada pela seca que aflige a região amazônica. Dados divulgados na segunda-feira indicam que mais de 30.200 focos de incêndio foram registrados no país de janeiro a março, o maior número para o período desde o início dos registros em 1999, conforme apontado pela agência de pesquisa brasileira Inpe, que monitora toda a América do Sul.

Esses incêndios, muitos dos quais provocados por venezuelnaos ao limpar terras para agricultura, estão se alastrando de forma descontrolada devido às altas temperaturas e à baixa precipitação no norte da América do Sul. A falta de planejamento preventivo e a negligência da ditadura venezuelana em adotar medidas eficazes são fatores críticos apontados por pesquisadores. A seca é atribuída às condições climáticas e ao fenômeno El Niño.

Cerca de 400 bombeiros combateram um grande incêndio durante o feriado da Páscoa, ameaçando o Parque Nacional Henri Pittier, uma reserva costeira com raras florestas de nubladas. O Ministério do Meio Ambiente da Venezuela anunciou esforços coordenados para combater os incêndios, mas especialistas e bombeiros locais criticam a resposta governamental como insuficiente.

Na região amazônica venezuelana, mais ao sul, há 5.690 incêndios ativos até o final de março, representando mais da metade de todos os incêndios na Amazônia, que abrange nove países. A cidade de Guayana, o maior centro urbano da Venezuela na Amazônia, está coberta de fumaça, e na cidade vizinha de Uverito, 315 famílias foram evacuadas devido à ameaça de incêndio.

Na Venezuela, a falta de equipamentos adequados para combater incêndios florestais é um problema grave, com bombeiros tendo que realizar “milagres” para combater incêndios sem os recursos necessários. 

Amazônia brasileira

Não é, contudo, apenas o comunismo bolivariano da venezuela que está destruindo a Amazônia. Aqui no Brasil a negligência e incompetência da ministra Marina Silva e do descondenado Lula também têm conquistado recordes de queimadas na região amazônica. 

Em fevereiro, a Amazônia enfrentou um número sem precedentes de focos de calor, atingindo 3.158 registros, o maior desde o início da série histórica em 1999, conforme dados do Programa Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Esse número representa um aumento de 79% em comparação ao recorde anterior, registrado em 2007.

Roraima, em particular, vivenciou o seu pior fevereiro na história, com 2.057 focos de calor, correspondendo a 65% do total de incêndios no bioma. Notavelmente, em 20 de fevereiro, o estado registrou mais de 500 focos em um único dia (538 focos), um marco alarmante.

A situação é ainda mais crítica nas Terras Indígenas de Roraima, especialmente na TI Yanomami, que sozinha concentra 52% dos focos de calor registrados nesses territórios em toda a Amazônia, seguida pela TI Raposa Serra do Sol, com 23%.

Além dos aspectos ambientais, como os efeitos do El Niño, ações governamentais têm contribuído para a escalada das queimadas, incluindo a redução nas atividades de fiscalização e controle pelo Ibama e a concessão de licenças para queimadas em Roraima durante o período de seca. A falta de programas de prevenção a incêndios florestais eficazes, aliada a recursos limitados, agrava a situação em um contexto de aumento na frequência e intensidade das secas na Amazônia.

A Amazônia foi a grande vitrine internacional da campanha de Lula em 2022, que se elegeu como o salvador da floresta. Mas, se depender do socialismo latino-americano, em pouco tempo de nossas florestas só restarão as cinzas.


Fonte: Redação Brasil sem Medo