Para recordar o histórico encontro de 14 de abril de 1984, o Centro Internacional Juvenil São Lorenzo, com o patrocínio do Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida e da Fundação João Paulo II para a Juventude, convida para uma série de iniciativas dedicadas à memória e à atualidade do evento que deu início à JMJ. A agenda está programada para o próximo final de semana: sábado (13) e o domingo (14).
Em Roma, dois dias irão celebrar os 40 anos do primeiro encontro de jovens na Praça de São Pedro, convocado por João Paulo II, em 14 de abril de 1984. Dois dias dedicados à memória e à atualidade daquela que foi a semente das Jornadas Mundiais da Juventude, organizados pelo Centro Internacional da Juventude São Lorenzo (CSL), com o patrocínio do Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida e da Fundação João Paulo II para a Juventude.
O programa vai incluir uma procissão com a Cruz da Juventude – da Praça de São Pedro até o Centro Internacional da Juventude São Lorenzo – no próximo sábado, 13 de abril, às 18h do horário italiano, seguida de uma missa celebrada pelo cardeal José Tolentino de Mendonça, prefeito do Dicastério para a Cultura e a Educação, e de uma vigília de oração e adoração da Cruz. No domingo, 14 de abril, às 18h15 da hora italiana, no Centro São Lorenzo, haverá uma missa presidida pelo cardeal Lazarus You Heung-sik, prefeito do Dicastério para o Clero, com um momento para vários testemunhos.
Rumo à JMJ de Seul
A presença dos cardeais De Mendonça e You Heung-sik no final de semana pretende criar simbolicamente uma ponte entre a última JMJ em Lisboa, de 2023, e a próxima JMJ em Seul, em 2027, explica um comunicado do Centro Internacional Juvenil São Lorenzo, que, em vista do Ano Santo de 2025, incentiva os jovens a recomeçar, com oração e fraternidade, a partir do anúncio cristão como esperança para todos. Os jovens do Centro recordam, a esse respeito, o convite que o Papa Francisco dirige aos jovens, exortando-os a recomeçar “a partir do anúncio que é o fundamento da esperança para nós e para toda a humanidade: ‘Cristo vive!'”, na Mensagem publicada em 25 de março por ocasião do aniversário de 5 anos da Exortação Apostólica Pós-Sinodal Christus Vivit, olhando para o “atual contexto internacional… marcado por tantos conflitos, por tanto sofrimento”, no qual muitos se sentem desanimados.
O primeiro encontro mundial de jovens
O dia 14 de abril de 1984, data do histórico encontro da juventude, foi planejado como Jubileu Internacional da Juventude, no contexto do Ano Santo da Redenção, no aniversário de 1950 anos da Ressurreição de Jesus, convocado por João Paulo II e realizado de 25 de março de 1983 a 22 de abril de 1984. Naquela ocasião, 300 mil jovens de todo o mundo vieram a Roma, hospedados por cerca de 6 mil famílias romanas.
No dia seguinte, o Papa Wojtyła concluiu o Jubileu da Juventude durante o Angelus do Domingo de Ramos e, na Páscoa, em 22 de abril, entregou uma cruz de madeira aos jovens para simbolizar “o amor do Senhor Jesus pela humanidade e como uma proclamação de que somente em Cristo morto e ressuscitado há salvação e redenção”, dando-lhes um compromisso para o Domingo de Ramos do ano seguinte, proclamado pela ONU como o Ano Internacional da Juventude. Desde então, a “Cruz da Juventude” se tornou o símbolo das sucessivas Jornadas Mundiais da Juventude.
Desde 2003, a Cruz foi acompanhada por um ícone da Salus Populi Romani, também doado por João Paulo II. Os dois símbolos são mantidos no Centro Internacional da Juventude de São Lorenzo e são levados em peregrinação às dioceses católicas de todo o mundo.