Memória e celebração de São Sebastião em 20/01/24. (Mc 3, 20-21)
Texto referencial: “Os parentes de Jesus vieram para detê-Lo, pois pensavam que estivesse fora de si”: muito fanático.
Este trecho do Evangelho, narra como até Jesus foi mal entendido pelos próprios parentes. Parecia-lhes, que Ele estivesse fora de si. Muito fanático, ou quiçá, até meio louco. (Mc 3, 21). Jesus louco… fanático… era só o que faltava. Mas o que estava, então, acontecendo? Jesus, com seu batismo, tinha assumido sua missão evangelizadora e a vivia com zelo, amor e fidelidade a toda prova. Esta (fidelidade), também, tem seu preço, que não é pequeno. Chega, às vezes, até a ser muito grande.
São Sebastião era militar, que se tornou soldado do Reino de Deus. Foi escolhido para ser membro da guarda pretoriana de Milão. Foi, porém, maior ainda, como mártir da Igreja, defensor do Reino de Deus. Foi invicto no exercício de seu testemunho até o fim. Foi e ainda é muito lembrado e celebrado pelo povo, que viu nele, e continua vendo, um mártir da maior grandeza e, por isso, não o esquece, pois deu a sua vida pelo Mestre. Nós fomos batizados, como crianças. Fizemos, depois, nossa catequese, mas nem sempre nossa opção é decididamente por Cristo. Como analisamos nossa vivência religiosa? Não fazemos média com o mundo atual, que endeusa o ter, inveja o poder e vibra com as ciências (o saber), até se envergonhar de Jesus, o Mestre? Em muitos lugares públicos, o crucifixo já foi banido ou excluído. Ao menos em 10 países, é crime usar a Bíblia. Que diferença!
Por: Dom Carmo João Rhoden – Bispo Emérito de Taubaté (SP)
Fonte: CNBB