Na leitura do Evangelho, encontramos o relato poderoso da aparição de Jesus aos discípulos no cenáculo, onde Ele lhes mostra as marcas dos cravos em suas mãos e o lado transpassado. Jesus oferece a paz aos seus discípulos e lhes concede o dom do Espírito Santo. Este encontro é um testemunho vivo da misericórdia divina, onde Jesus não apenas perdoa os discípulos por terem fugido e o abandonado na hora da crucificação, mas também os convida a receber a plenitude do Espírito Santo para continuar sua missão no mundo.
A passagem de João 20, 19-31 nos lembra que, mesmo em nossos momentos de dúvida e medo, Jesus está presente conosco, oferecendo-nos sua paz e misericórdia. Assim como Ele se revelou aos discípulos, Ele também se revela a nós em nossas próprias vidas, convidando-nos a experimentar a profundidade do seu amor e perdão.
Jesus disse a Santa Faustina: “Desejo que a Festa da Misericórdia seja refúgio e abrigo para todas as almas, especialmente para os pecadores. Neste dia, estão abertas as entranhas da minha misericórdia. Derramo todo um mar de graças sobre as almas que se aproximam da fonte da minha misericórdia” (Diário, 699).
Neste tempo da Divina Misericórdia, somos chamados a nos aproximar do Senhor com corações contritos e confiantes. Ele está sempre pronto para nos perdoar e nos encher com sua graça abundante. Que possamos abrir nossos corações para receber a misericórdia de Deus e compartilhá-la com os outros, tornando-nos instrumentos de seu amor no mundo.
Que a exemplo dos discípulos, possamos experimentar a paz e a alegria que vêm do encontro com o Ressuscitado, e que possamos proclamar com fé: “Meu Senhor e meu Deus!” (João 20,28).
Que a Divina Misericórdia possa nos renovar, e a nossa devoção à misericórdia de Deus ser vivida no amor e perdão.
Que o Senhor, rico em misericórdia, nos abençoe e nos guarde, agora e para sempre. Amém.
