O papa Francisco recebeu ontem (17) 1,3 mil pessoas para um almoço na Aula Paulo VI, no Vaticano, por ocasião do Dia Mundial dos Pobres, mantendo costume que começou em 2017.
A refeição, organizada pelo dicastério para o Serviço da Caridade da Santa Sé e patrocinada pela Cruz Vermelha Italiana, ocorreu depois da missa celebrada pelo papa na basílica de São Pedro.
Segundo o Vatican News, serviço oficial de informações da Santa Sé, o esmoleiro apostólico, cardeal Konrad Krajewski, disse que celebrar o Dia Mundial dos Pobres “significa seguir Jesus e simplesmente pensar da mesma forma como indicado no Evangelho”.
“Porque é isso que Cristo teria feito e, portanto, é isso que também faremos”, disse o cardeal Krajewski.
Para este ano, o papa Francisco escolheu o tema “A oração do pobre eleva-se até Deus” (cf. Sir 21, 5).
Segundo o Vatican News, os eventos de ontem foram “precedidos por inúmeras iniciativas para cuidar dos pobres, como o ambulatório sob a Colunata de Bernini, que fica aberto todos os dias e recebe cerca de 150 pessoas sem-teto”.
Um dos convidados foi um homem de Palermo, na região italiana da Sicília, hóspede do Palazzo Migliori, residência para moradores de rua perto da basílica de São Pedro. O homem disse à seção italiana do Vatican News que tinha um emprego e uma família, mas sofreu um derrame recentemente e a Comunidade de Santo Egídio tirou-o das ruas.
“Agradecendo a Sua Santidade o papa e ao cardeal Krajewski, pode-se dizer que agora também tenho um lar e uma família. Ter um lugar para dormir também ajuda a fazer algo para o futuro”, disse o homem, que disse querer primeiro recuperar-se e depois procurar trabalho.
Ao fim do almoço, o papa Francisco cumprimentou a todos e agradeceu aos que colaboraram com o Dia Mundial dos Pobres.
Segundo o Vatican News, as pessoas necessitadas receberam dos padres da Congregação dos Sacerdotes Missionários “uma mochila contendo alimentos e produtos de necessidades básicas para a vida cotidiana”.