O Prêmio tem sido atribuído anualmente, a partir de 2011, cada vez a dois ou três estudiosos. Com a edição de 2022, os vencedores serão 28 no total. As personalidades premiadas até agora foram principalmente estudiosos de Teologia Dogmática ou fundamental, da Sagrada Escritura, da Patrologia, da Filosofia, e eminentes artistas da música e na arquitetura.
O Cardeal Pietro Parolin, Secretário de Estado de Sua Santidade, no dia 30 de novembro, na Sala Regia do Palácio Apostólico, entregará o Prêmio Ratzinger 2023 ao Rev. Prof. Pablo Blanco Sarto e ao Prof. Francesc Torralba. A cerimônia terá início às 17h e contará com reflexões sobre o legado de Joseph Ratzinger-Bento XVI quase um ano após sua morte.
Na parte da manhã, às 8h15, será celebrada uma Missa em sua memória nas Grutas do Vaticano. No dia 29 de novembro, na Pontifícia Universidade Gregoriana, haverá também uma Conferência de Estudos em inglês sobre “O legado de Bento XVI”, a partir das 17h.
Pablo Blanco Sarto
Nasceu em 12 de julho de 1964 em Zaragoza (Espanha). Estudou Filologia Hispânica na Universidade de Navarra. Em Roma, completou seus estudos de Teologia na Pontifícia Universidade da Santa Cruz e, em seguida, iniciou sua graduação e doutorado em Filosofia, sobre o pensamento de Luigi Pareyson (1918-1991). Foi ordenado sacerdote em 21 de setembro de 1997. Em 2005, concluiu seu doutorado em Teologia Dogmática na Universidade de Navarra, com um estudo sobre a Teologia Fundamental e as Religiões de Joseph Ratzinger. Atualmente é professor titular da Universidade de Navarra nas áreas de ecumenismo, teologia sacramental e ministério. Colabora com o Institut Papst Benedikt XVI de Ratisbona (Alemanha), com numerosas instituições acadêmicas na Espanha e na América Latina e com várias editoras e revistas teológicas e pastorais. Faz parte do conselho editorial da Opera Omnia de Joseph Ratzinger em espanhol na BAC. É autor de vários estudos e volumes sobre a vida, o pensamento e a obra de Joseph Ratzinger (Bento XVI).
Francesc Torralba Roselló
Filósofo e teólogo. Nasceu em Barcelona em 15 de maio de 1967, é casado e pai de cinco filhos. Possui doutorado em Filosofia pela Universidade de Barcelona (1992), em Teologia pela Faculdade de Teologia da Catalunha (1997), em Pedagogia pela Universidade Ramon Llull (2018) e em História, Arqueologia e Artes Cristãs, no Ateneu Universitari Sant Pacià, Faculdade Antoni Gaudí (2022). Atualmente, é professor credenciado na Universidade Ramon Llull e ministra cursos e seminários em outras universidades na Espanha e nos Estados Unidos. Alterna sua atividade docente com o compromisso que dedica a escrever e divulgar seu pensamento, orientado para a antropologia filosófica e a ética. Autor prolífico, publicou mais de 1.800 artigos e mais de 100 livros.
O Prêmio Ratzinger
O Prêmio Ratzinger é a principal iniciativa da Fundação Vaticana Joseph Ratzinger – Bento XVI. Ele é concedido, de acordo com os Estatutos, a “acadêmicos que se destacaram por méritos particulares em publicações e/ou pesquisas científicas”. Nos últimos anos, o escopo do prêmio foi expandido para incluir as artes de inspiração cristã.
As indicações para o Prêmio são propostas ao Santo Padre para sua aprovação pelo Comitê Científico da Fundação, composto por cinco membros nomeados pelo Papa. Esse comitê é formado pelos cardeais Kurt Koch (Prefeito do Dicastério para a Promoção da Unidade dos Cristãos), Luis Ladaria (Prefeito Emérito do Dicastério para a Doutrina da Fé), Gianfranco Ravasi (Presidente Emérito do Pontifício Conselho para a Cultura), Sua Excelência dom Salvatore Fisichella (Pró-Prefeito do Dicastério para a Evangelização) e S. Excia. Dom Rudolf Voderholzer (Bispo de Regensburg e Presidente do Institut Papst Benedikt XVI). O Prêmio tem sido concedido anualmente, a partir de 2011, cada vez a dois ou três acadêmicos.Com a edição de 2023, haverá um total de 28 ganhadores do prêmio.
As personalidades premiadas até agora foram principalmente estudiosos de Teologia Dogmática ou Fundamental, Sagrada Escritura, Patrologia, Filosofia e artistas eminentes em música e arquitetura. Confirmando um horizonte cultural mundial, as personalidades agraciadas com o Prêmio vêm de nada menos que 16 países diferentes: Alemanha (7), França (4), Espanha (3), Itália (2), Austrália, Brasil, Burkina Faso, Canadá, Estônia, Grécia, Inglaterra, Líbano, Polônia, EUA, África do Sul e Suíça. Os vencedores do prêmio não são apenas católicos, mas também pertencem a outras denominações cristãs: um anglicano, um luterano, dois ortodoxos e um judeu.
Informações: Vatican News