O Papa João Paulo II pronuncia estas palavras em 22 de abril de 1984, do adro da Basílica de São Pedro, depois de ter fechado a Porta Santa pelo Jubileu da Redenção. A grande cruz de madeira, de 3,8 metros de altura, colocada perto do altar principal, está à sua esquerda e depois de ter sido um farol de fé durante um ano inteiro, é entregue nas mãos dos peregrinos do mundo: será “anúncio” e “encontro”, se tornará a “Cruz da JMJ”.
A “Cruz do Ano Santo” é transferida para o Centro San Lorenzo – um lugar para jovens fundado pelo Papa – onde costuma ser encontrada quando não está em peregrinação pelo mundo: sua primeira viagem foi à Alemanha. (Atualmente o Centro está aos cuidados da Comunidade Shalom).
300 mil com o Papa
Em 31 de março de 1985, Domingo de Ramos, uma multidão de mais de 300 mil jovens dos cinco continentes, dirige-se à Praça São Pedro com a “Cruz do Ano Santo”. Eles vieram para o grande encontro de jovens por ocasião do Ano Internacional da Juventude, proclamado pela ONU. João Paulo II fica visivelmente tocado.
A Instituição da JMJ
Em dezembro do mesmo ano, durante as felicitações de Natal à Cúria Romana, o Papa afirma: “Ainda tenho em meus olhos as imagens do encontro daquela assembleia de jovens de todas as raças e proveniências”. Ele reitera que não se trata de uma “massa anônima” ou de “número, mas presença viva e pessoal” que “tomou parte com uma alegria esmagadora e composta, em um ato comunitário de amor e fé a Cristo, o Senhor”. E institui a Jornada Mundial da Juventude: “O Senhor abençoou aquele encontro de maneira extraordinária, tanto que, para os próximos anos, foi instituída a Jornada Mundial da Juventude, a ser celebrada no Domingo de Ramos, com a valorosa colaboração da Conselho para os leigos”.
Nascem assim as Jornadas Mundiais da Juventude, celebradas todos os anos em nível diocesano e com um intervalo periódico de 2 ou 3 anos, em diferentes partes do mundo, no contexto das Jornadas Mundiais de Jovens com o Papa.
Fonte: Jovens Conectados