Pecado que tornou-se conversão
Para caçar lebres, esse homem colocou fogo numa floresta, gerando grave prejuízo. Por isso, o governador do local iniciou a procura do culpado. Ao encontrar um suspeito, logo o condenou à morte. Quando Conrado soube que um inocente morreria em seu lugar, decidiu confessar o crime. Isso custou caro, a ponto dele tornar-se muito pobre, mas quitou a sua pendência.
Via de Santificação
Após o acontecimento e em acordo com sua esposa, eles tornaram-se franciscanos. Ela foi para o convento de Santa Clara; e ele foi para a Ordem Terceira. Assim, preferiu não fazer compromisso de estabilidade, e sim trocar de mosteiro de tempos em tempos. Por onde passava, sua bondade e piedade atraíam as multidões, o que lhe incomodava. Ele percebeu que precisava rezar mais e, estando cercado por pessoas, era prejudicado em sua vocação. Decidiu então estabelecer-se em uma gruta, a fim de dedicar-se à vida eremita. Hoje, esse local tem o nome de: gruta de São Conrado.
Obra de Caridade
Às sextas-feiras, descia à cidade para visitar doentes no hospital. Fazia prolongada oração diante dum célebre crucifixo da catedral. Uma das imagens mais populares do santo é, justamente, a do Franciscano eremita adorando Jesus na Cruz. Conrado também foi agraciado com o dom dos milagres.
São Conrado e os últimos dias de vida
Páscoa
Seus últimos dias foram como eremita em Noto, cidade da região Siciliana (Itália), dedicando-se ao silêncio, oração e pobreza. Morreu no dia 19 de fevereiro de 1351, com fama de santidade. Amava Jesus na solidão e se entregava a Ele com disposição, tornando-se sinal de entrega de vida total.
Veneração
Os italianos, que vivem na cidade de Noto, têm grande estima por esse santo. Frei Conrado foi sepultado na mais bela dentre as igrejas de Noto: a Igreja de São Nicolau (atual Catedral de São Nicolau). Os dois são padroeiros de Noto.
Representação
Hoje, ele é apresentado, geralmente, como um idoso de hábito franciscano, portador de uma cruz nas mãos. Sobre a cruz alguns pássaros, que é sinal de sua reconciliação com a natureza, gerando harmonia que, antes, ele não possuía.
Minha oração
“Arrependido dos meus pecados, assim como São Conrado, desejo viver dedicando-me às causas do Evangelho segundo a minha vocação. Meu Deus, que eu me arrependa do que fiz de errado e viva intensamente para vós!”
São Conrado, rogai por nós!
Fontes:
- vaticannews.va
- Martirológio Romano
- Livro “Um santo para cada dia” – Mário Sgarbossa – Luigi Giovannini [Paulus, Roma, 1978]
- “Santos Franciscanos para cada dia”, Ed. Porziuncola – franciscanos.org.br
Redação: Rafael Vitto – Comunidade Canção Nova
Produção e edição: Fernando Fantini – Comunidade Canção Nova