Hoje a Igreja celebra a memória de São Josemaría Escrivá, fundador do Opus Dei.
São Josemaria Escrivá faleceu em 26 de junho de 1975. Durante anos ele ofereceu sua vida pela Igreja e pelo Papa e foi sepultado na cripta da Igreja de S. Maria della Pace, em Roma. A fama de santidade espalhou-se, após a sua morte, em todos os cantos da terra, como evidenciam os muitos testemunhos de favores espirituais e materiais atribuídos à intercessão do fundador do Opus Dei.
Entre eles, também existem curas clinicamente inexplicáveis. Havia também numerosas cartas dos cinco continentes, incluindo as de 69 cardeais e cerca de 1.300 bispos – mais de um terço do episcopado mundial – que pediram ao Papa a abertura da Causa de Beatificação e Canonização de Josemaria Escrivá.
O processo foi aberto em fevereiro de 1981. Concluídos todos os fatos jurídicos necessários, a beatificação do fundador do Opus Dei foi celebrada em 17 de maio de 1992. Em 6 de outubro de 2002, foi canonizado durante uma solene cerimônia presidida por João Paulo II, na Praça de São Pedro, na presença de mais de 300 mil fiéis de todo o mundo.
Uma das características deste santo, foi a de reforçar o pensamento da Igreja quanto à santidade vivida na cotidianidade. Por isso destacamos alguns trechos dos escritos de São Josemaria sobre a santidade:
Quem pode ser santo?
“A santidade é para todos e não só para uns quantos privilegiados: não consiste em realizar coisas extraordinárias, mas em cumprir, com amor, os pequenos deveres de cada dia. Queres de verdade ser santo? Cumpre o pequeno dever de cada momento: faz o que deves e está no que fazes. A santidade “grande” consiste em cumprir os “deveres pequenos” de cada instante.
A Santidade no Trabalho
As tarefas profissionais – o trabalho do lar também é uma profissão de primeira grandeza – são testemunho da dignidade da criatura humana; ocasião de desenvolvimento da própria personalidade; vínculo de união com os outros; fonte de recursos; meio de contribuir para a melhoria da sociedade em que vivemos e de fomentar o progresso da humanidade inteira… Para um cristão, estas perspectivas alargam-se e ampliam-se ainda mais, porque o trabalho – assumido por Cristo como realidade redimida e redentora – se converte em meio e caminho de santidade, em tarefa concreta santificável e santificadora. (Forja, 702)
Morreremos com defeitos
“Alcança-se a santidade com o auxílio do Espírito Santo – que vem morar em nossas almas -, mediante a graça que nos é concedida nos sacramentos, e com uma luta ascética constante. Meu filho, não nos iludamos: tu e eu – não me cansarei de repeti-lo – teremos de combater sempre, sempre, até o fim da nossa vida. Assim amaremos a paz, e daremos a paz, e receberemos o prêmio eterno” (Forja, n. 429).
Por: Padre Arnaldo Rodrigues
Fonte: Vatican News