Vivemos em um mundo que mede tudo por resultados, números e conquistas visíveis. No entanto, à luz da fé, viver bem um ano não é apenas colher sucessos, mas permanecer fiel no caminho, mesmo quando os frutos parecem pequenos ou invisíveis.
Pergunte-se: fui fiel às pessoas que Deus colocou ao meu lado? Fui fiel aos compromissos assumidos, à minha vocação, à minha consciência? Muitas vezes, um ano foi bem vivido não porque foi fácil, mas porque não desistimos do bem, mesmo quando ninguém viu.
Outro critério importante é observar onde colocamos nosso coração. O que ocupou nossos pensamentos, nossas preocupações e nossas escolhas ao longo do ano? Se Deus, a família, o cuidado com o outro e o crescimento interior tiveram espaço real, então caminhamos na direção certa.
Viver bem o ano também passa pela capacidade de recomeçar. Talvez tenhamos falhado em vários momentos, mas se não desistimos de tentar ser melhores, mais justos e mais amorosos, então o ano cumpriu sua missão em nossa vida.
Ao final, um ano bem vivido não é aquele sem quedas, mas aquele em que aprendemos a levantar, confiar novamente e seguir adiante. Se hoje somos mais conscientes de quem somos diante de Deus e mais dispostos a viver com sentido, então o ano nos formou e nos preparou para o que virá.



